SER AUTÊNTICO

"Duas coisas peço que me dês antes que eu morra: mantém longe de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e diria: 'Quem é o Senhor?' Se ficasse pobre, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus" Provérbios 30:7-9.

Natanael ainda não era discípulo de Jesus, mas foi chamado para conhecê-Lo por meio de Filipe. Ele faz uma pergunta muito direta e incisiva, a qual era, na verdade, um anseio e, ao mesmo tempo, um questionamento do seu próprio coração:

Por acaso pode vir alguma coisa boa de Nazaré?”.

Pobre cidade de Nazaré, tão pequena e escondida! Não era a cidade mais importante da Galileia, não tinha nenhum valor, nada importante tinha vindo de lá, nenhum rei nem um grande profeta. “Será que agora pode vir alguma coisa boa de lá?”, questionava Natanael.

Jesus fala sobre Natanael: Ao ver Natanael se aproximando, disse Jesus: "Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade"

Meus Queridos! Vejam que o contrário de ‘verdadeiro’ é o ‘falso’, aquilo que não é autêntico. Podemos ser algo na vida, mas não sermos autênticos naquilo que, de fato, somos. Será muito ruim para nós sermos reconhecidos pelos outros, sobretudo pelo coração de Deus, como um falso cristão, falso irmão ou falso em algumas coisas. Podemos ter fraquezas e dificuldades.

 

No exemplo Bíblico, Jesus reconheceu, na fraqueza de Natanael, a sua autenticidade. Ser autêntico não significa não ter dificuldades, fraquezas nem limites. Ser autêntico é saber reconhecer aquilo que temos de bom e colocá-lo a serviço; é reconhecer que temos dúvidas, questionamentos, inquietações e que não sabemos de tudo, pois precisamos aprender, precisamos de ajuda.

Ser autêntico é não se deixar conduzir pela falsidade. Chamo à atenção muitas pessoas que, às vezes, querem ser boas para com os outras e usam de bajulações ou coisas parecidas. Deus não se bajula! Não podemos nos deixar levar por pessoas bajuladoras, pessoas que crescem e se tornam importantes, porque, na frente, vivem soltando elogios, valorizando-nos; mas, por trás, são falsas e hipócritas.

 

Não podemos negar que, no meio de nós, há muitas pessoas recheadas por esse sentimento e, várias vezes, estamos também viciados nesse tipo de comportamento.

Não precisamos ser importantes nem melhores, os mais valorizados, mas autênticos e verdadeiros. Podemos ser os mais miseráveis, mas somos autênticos! É assim que Deus deseja que sejamos!

O medo de reconhecer-se é um dos nossos grandes inimigos. Abrir os olhos diante do espelho para ver quem de fato nós somos, é algo libertador e nos conduz pelo caminho da honestidade e da verdade. Passamos a aprender que: nem muito, nem pouco, apenas o necessário é suficiente.

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