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MENSAGEM CONDUZIDOS PELO ESPÍRITO.docx (44131)
“Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito tem a mente voltada para o que o Espírito deseja.” Romanos 8:5.
Viver segundo a carne é viver segundo as nossas inclinações, segundo os nossos desejos, é viver segundo o próprio mal que mora, que habita e está no meio de nós.
Meus queridos, sabemos que, muitas vezes, os desejos mundanos estão reinando no meio de nós. Fico muito impressionado como, muitas vezes, as pessoas gostam de falar, sem parar, da vida dos outros, o quanto nossas reuniões, nossos encontros estão, muitas vezes, recheados de tanta maldade; falamos sem parar, sem nos conter. O quanto, muitas vezes, nos deixamos levar, simplesmente, pelas aspirações da carne, do próprio eu.
E quando falamos em ‘aspiração da carne’, não pensemos somente nas paixões, na retórica sexual, apesar dela também fazer parte, mas, é carnal, é paixão, a maldade que reina em nós, o desejo de sermos melhores que os outros, fazermos ou desejarmos o mal a quem nós não queremos bem. É iniquidade, também em nossa vida, deixarmos que os pensamentos e sentimentos sejam movidos pela corrupção deste mundo.
A corrupção que distorce a nossa mente, nos afasta da verdade, nos põe a serviço dos nossos interesses, dos nossos desejos. É da carne quando cedemos mais ao nosso orgulho, ao nosso egoísmo, às nossas aspirações pessoais e não sabemos ver o outro, a necessidade do próximo, o bem comum, a caridade, porque isso é do Espírito.
Que a Palavra de Deus, hoje, abra os nossos olhos para que não sejamos conduzidos pelos desejos tenebrosos da carne que há em nós. Mas, pelo contrário, que sejamos iluminados pela graça do Espírito para a prática do bem, para a prática do amor fraterno, para sabermos ceder quando for necessário, para buscarmos as coisas de Deus.
Porque, se nos deixarmos levar pela carne iremos buscar somente as nossas satisfações pessoais. Quando nos deixamos conduzir pelo Espírito sabemos submeter a nossa vontade, render a nossa vontade para que algo mais sublime esteja conduzindo nossas atitudes.